MPRJ questiona Castro sobre acúmulo de cargos e salários de seu irmão adotivo
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MPRJ questiona Castro sobre acúmulo de cargos e salários de seu irmão adotivo
O irmão do governador do Rio de Janeiro foi alvo de uma operação policial recentemente. O Ministério Público está investigando se ele acumulava dois cargos e duas remunerações durante o período em que trabalhava na Agência de Fomento do Rio e na vice-governadoria do estado. O Ministério Público afirmou que já cobrou uma resposta, mas ainda não recebeu uma.
O Ministério Público também está investigando se era possível conciliar as cargas horárias e acumular duas remunerações ao mesmo tempo. O inquérito, que corre em sigilo, suspeita que o irmão do governador não estava cumprindo a carga horária de trabalho.
A Polícia Federal realizou uma operação que tinha como alvo o irmão do governador, apreendendo cerca de R$ 160 mil em espécie em sua casa. A operação foi batizada de “Sétimo mandamento”, em referência ao ensinamento bíblico “não roubar”.
Outras pessoas ligadas ao governador também foram nomeadas para cargos no governo. A esposa do irmão do governador tinha um cargo no Departamento de Estradas de Rodagem, onde se dizia maquiadora e designer de sobrancelhas. Outra nomeação foi a de outro irmão de consideração do governador, que estava na secretaria de Educação. Meses depois, ele deixou o cargo.
Até o momento, não foi possível obter contato com as defesas do irmão do governador, do outro irmão de consideração e da esposa.
