Notícias | Mulher grávida dá à luz em vaso sanitário de prisão em São Paulo; Escassez de água e comida também são destacadas pela Defensoria Pública

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Mulher grávida dá à luz em vaso sanitário de prisão em São Paulo; Escassez de água e comida também são destacadas pela Defensoria Pública


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Mulher grávida dá à luz em vaso sanitário de prisão em São Paulo; Escassez de água e comida também são destacadas pela Defensoria Pública

De acordo com relatórios, uma mulher deu à luz dentro de uma privada em uma cela de uma penitenciária. Ela teve dores e contrações por dois dias, procurou atendimento médico e foi informada que tinha pedra nos rins. No dia seguinte, deu à luz no vaso, e a criança acabou caindo e ficando internada por três meses. Agora, com nove meses, a bebê está em um abrigo aguardando adoção.

Outra detenta relatou que deu à luz em uma ala da unidade, depois de não ser encaminhada para o hospital quando foi presa grávida de seis meses, pois os funcionários pensaram que ela estava com abstinência de drogas.

As presas também denunciaram problemas com alimentação, como falta de quantidade suficiente e refeições de má qualidade. Elas relataram que a comida já chega estragada e que isso causa mal-estar. Além disso, houve queixas sobre falta de água quente para banho, medicamentos indisponíveis e racionamento de água nos pavilhões durante a noite.

A Defensoria Pública realizou uma visita à penitenciária e observou que havia superlotação, com celas projetadas para duas pessoas abrigando até quatro. Também foram encontrados problemas nas camas, como falta de colchões, banheiros inutilizáveis e falta de ventilação nas celas.

A direção do presídio alegou que a cozinha está em reforma e que estão tomando as devidas medidas para garantir a alimentação das detentas. A Secretaria da Administração Penitenciária informou que a reforma da cozinha será concluída em março e que as denúncias não refletem a realidade da unidade.

Segundo a secretaria, as presas recebem um kit com colchão quando chegam à unidade e que o atendimento é humanizado. No entanto, a Defensoria Pública afirmou que identificou violação de direitos que configuram como tortura e maus-tratos.






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