Notícias | O aumento das apreensões de cigarros eletrônicos no Brasil revela os estados com maior incidência

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O aumento das apreensões de cigarros eletrônicos no Brasil revela os estados com maior incidência


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O aumento das apreensões de cigarros eletrônicos no Brasil revela os estados com maior incidência

O Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo foram responsáveis pelo maior número de mercadorias confiscadas no país entre 2019 e outubro de 2023, representando 84% do total. Durante esse período, as apreensões de cigarros eletrônicos aumentaram significativamente, passando de 23 mil unidades em 2019 para mais de 1,1 milhão em 2023, em termos de valor estimado das mercadorias recolhidas, houve um salto de R$ 1,9 milhão para R$ 53,4 milhões. É importante ressaltar que desde 2009 a comercialização, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidos no país.

De acordo com os dados da Receita Federal, o Paraná lidera as apreensões de cigarros eletrônicos, com um total de 1,4 milhão de unidades confiscadas entre 2019 e outubro de 2023. Em seguida, aparecem o Mato Grosso do Sul, com 603 mil unidades, e São Paulo, com 324 mil unidades. Por outro lado, o Piauí é o estado com menos apreensões, com apenas 19 unidades confiscadas no mesmo período, seguido pelo Acre, com 87 unidades, e Paraíba, com 134 unidades.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu uma consulta pública para discutir a liberação dos chamados Dispositivos Eletrônicos para Fumar. Essa ação faz parte de um processo de revisão regulatória e o formulário ficará disponível para contribuições por 60 dias. Atualmente, estima-se que o Brasil tenha cerca de 2,2 milhões de usuários desses dispositivos. O presidente do Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP), Edson Vismona, afirma que as apreensões se tornaram expressivas devido ao aumento da demanda pelos cigarros eletrônicos e critica a proibição da Anvisa, alegando que isso contribui para o contrabando.

A presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Margareth Dalcolmo, considera uma “falácia” a ideia de que os cigarros eletrônicos são uma forma de redução de danos para fumantes de cigarros comuns. Ela destaca que nem os cientistas sabem exatamente quais substâncias compõem esses dispositivos e ressalta os riscos à saúde, como altas taxas de nicotina, que podem gerar dependência. Dalcolmo conclui afirmando que o país está criando novos dependentes com a utilização dos cigarros eletrônicos.






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