Notícias | O crescimento da influência do Equador no tráfico de drogas a nível global: uma análise duradoura.

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O crescimento da influência do Equador no tráfico de drogas a nível global: uma análise duradoura.


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O crescimento da influência do Equador no tráfico de drogas a nível global: uma análise duradoura.

Um pequeno país sul-americano se tornou o maior exportador de cocaína para a Europa, ultrapassando o Brasil e Panamá, de acordo com um relatório recente do escritório das Nações Unidas sobre drogas e crime. O Equador, que tem uma localização estratégica entre os dois maiores produtores mundiais de cocaína – Peru e Colômbia -, tornou-se uma rota de trânsito para o narcotráfico, com destaque para o porto de Guayaquil, um hub importante para o comércio ilegal de drogas.

O fenômeno começou em 2016, após o acordo de paz entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e o governo colombiano. Com a mudança no cenário colombiano, os traficantes buscaram novas rotas para o transporte de drogas, e o Equador se tornou uma opção atraente. Em 2019, o país era responsável por 9% das apreensões de cocaína, mas em 2021, esse número aumentou para 33%.

O comércio de drogas segue a lógica do comércio internacional, com negociações em dólar, que é a moeda corrente no Equador. Além disso, o país tem políticas flexíveis para a saída de divisas, o que facilita a lavagem de dinheiro. Traficantes estrangeiros, como colombianos, mexicanos e mafiosos albaneses, viajam para o Equador para fechar acordos comerciais com grupos criminosos locais.

O aumento do tráfico de drogas no Equador pode estar relacionado à privatização de parte da segurança pública pelo governo equatoriano, que agora tem mais agentes privados do que policiais. Essa escolha problemática enfraqueceu a segurança pública e abriu brechas para o aumento do crime organizado.

A solução para combater o tráfico de drogas no Equador passa pela coordenação entre os países da região. É necessário um controle mais eficaz das fronteiras e cooperação internacional, especialmente com países vizinhos como Colômbia e Peru. Investimentos em inteligência e capacidade de identificação das rotas e dos atores envolvidos no crime também são essenciais.

A Polícia Federal do Brasil ofereceu treinamento e equipamentos para o Equador, destacando a importância da cooperação entre os países no combate ao tráfico de drogas.

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, participou de uma reunião com representantes de 16 países membros da Ameripol, uma comunidade de polícias das Américas. A Ameripol foi oficialmente formada no ano de 2023.

O tema discutido durante o encontro foi o financiamento proveniente de facções criminosas. O objetivo foi debater estratégias para combater esse fluxo de dinheiro ilegal.






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