Notícias | O Uso Estético da Semaglutida para Tratar a Obesidade: Conheça os Perigos da Automedicação

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O Uso Estético da Semaglutida para Tratar a Obesidade: Conheça os Perigos da Automedicação


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O Uso Estético da Semaglutida para Tratar a Obesidade: Conheça os Perigos da Automedicação

Uma caneta inovadora que virou febre nas redes sociais está causando um grande impacto devido ao seu uso para o tratamento da obesidade. Natacha, uma jovem de 29 anos de Tatuí, interior de São Paulo, compartilhou sua experiência ao usar o medicamento em forma de caneta que a faz sentir menos fome, levando-a a mudar seus hábitos alimentares.

A caneta, que contém o medicamento Semaglutida, produzido por uma empresa dinamarquesa, originalmente destinava-se ao tratamento de diabetes tipo 2. No entanto, sua eficácia também foi reconhecida no combate à obesidade, devido à sua capacidade de promover sensação de saciedade ao atuar no estômago após as refeições.

Segundo especialistas, a Semaglutida e medicamentos semelhantes representam um avanço significativo no tratamento da obesidade, proporcionando perdas de peso superiores aos tratamentos anteriores. No entanto, o alto custo do medicamento, vendido em forma de caneta por cerca de R$1.000, torna a sua acessibilidade limitada para muitas pessoas.

A perspectiva é de que o uso da caneta de Semaglutida continue a crescer, com projeções indicando que até 2035 cerca de 7% da população americana obesa estará utilizando o medicamento. Essa mudança de consumo também está sendo observada em algumas redes de supermercados, que relatam uma redução no consumo de alimentos com alto teor de açúcar e gordura entre os seus clientes.

Um fenômeno preocupante tem chamado a atenção: o aumento dos gastos com produtos saudáveis e incentivos para malhação, como sneakers e roupas fitness. Isso levou muitas pessoas a adotarem o uso temporário de medicamentos para emagrecer, visando perder alguns quilos rapidamente, mesmo que façam parte do grupo crônico de obesidade.

Muitos indivíduos, em busca de uma rápida perda de peso, têm recorrido a medicamentos com efeitos colaterais surpreendentes. Alguns pacientes têm reportado uma perda rápida de gordura corporal e facial, resultando em problemas de flacidez na pele. Nas academias, é comum encontrar alunos que fazem uso desses medicamentos em períodos específicos, como no verão, para o Carnaval ou para eventos especiais.

Apesar de ser considerado seguro, não existem estudos conclusivos sobre os riscos associados ao uso desses medicamentos em pessoas que desejam perder poucos quilos. Há uma preocupação com a possibilidade de dependência psicológica dessas substâncias, mesmo que não gerem dependência física. O mercado brasileiro, em particular, tem visto um grande aumento na venda desses medicamentos, com relatos de falsificação de produtos e uso inadequado.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou recentemente lotes falsos de um tipo específico de medicamento emagrecedor, prejudicando a saúde dos consumidores. A automedicação irresponsável pode resultar em efeitos colaterais graves, como náuseas e vômitos, podendo levar a complicações sérias. É crucial conscientizar a população sobre os perigos do uso inadequado de medicamentos para emagrecer.






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