Notícias | Os bastidores dos desfiles de carnaval em São Paulo: conheça curiosidades do lado B da avenida.

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Os bastidores dos desfiles de carnaval em São Paulo: conheça curiosidades do lado B da avenida.


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Os bastidores dos desfiles de carnaval em São Paulo: conheça curiosidades do lado B da avenida.

Nos bastidores da folia paulistana de 2024, muitos momentos marcantes foram testemunhados. Entre eles, passistas sendo içados por guindastes gigantes com até 34 metros de altura, enfrentando o desafio de descer das alegorias com a ajuda do Corpo de Bombeiros. O processo envolve uma gaiola controlada por bombeiros e um guindaste, garantindo a segurança dos integrantes das escolas de samba.

A Gaviões da Fiel viveu momentos de tensão antes de entrar na Avenida, com a chegada da bateria e da rainha da escola, Sabrina Sato, aumentando a adrenalina. A distribuição das bandeirinhas para a torcida gerou um clima fervoroso, com corintianos e flamenguistas se unindo para demonstrar apoio à escola de samba. O Sambódromo foi tomado por uma atmosfera de euforia e expectativa.

Apesar da rivalidade acirrada no futebol, as torcidas do Palmeiras e do São Paulo demonstraram que no carnaval a paz e a união prevalecem. Representadas pelas escolas de samba Mancha Verde, Independente Tricolor e Dragões da Real, os torcedores se uniram em clima de confraternização e respeito mútuo. A rivalidade futebolística foi deixada de lado em prol da celebração do carnaval, com membros de diferentes agremiações convivendo harmoniosamente na concentração das escolas.

No carnaval de São Paulo, os empurradores de carros alegóricos das escolas de samba são essenciais para garantir o desfile das agremiações. Eles recebem cerca de R$30 por cada carro empurrado, uma atividade que muitas vezes fazem em mais de uma escola para aumentar seus ganhos.

Um detalhe curioso foi flagrado durante o desfile da Barroca da Zona Sul: alguns empurradores, ao final do desfile, trocavam rapidamente de camiseta para se integrar à próxima agremiação. Além do pagamento, esses trabalhadores também recebem alimentação.

Entre tantos batuques e agitação, houve quem precisasse descansar para recuperar as energias. Uma integrante da escola Rosas de Ouro, Hellen, que acordou cedo para treinar jiu-jítsu, trabalhou o dia todo e chegou ao Anhembi à noite, encontrou na sarjeta um local para tirar um cochilo e descansar um pouco antes do desfile.

A falta de sono não a impediu de participar com toda energia da festa, mostrando que para esse público diferenciado do carnaval, a paixão e diversão superam qualquer cansaço. O momento é de respeito e descontração, longe da rivalidade do futebol e repleto de alegria.






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