Notícias | Os métodos da milícia de Zinho: mensagens encriptadas, app personalizado e chantagem telefônica.

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Os métodos da milícia de Zinho: mensagens encriptadas, app personalizado e chantagem telefônica.


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Os métodos da milícia de Zinho: mensagens encriptadas, app personalizado e chantagem telefônica.

A milícia na Zona Oeste do Rio de Janeiro tem como objetivo dificultar as investigações sobre seus crimes. Eles cobravam mensalmente empreiteiras e empresas por obras e empreendimentos, utilizando o telefone para evitar deixar rastros. Recentemente, uma operação policial tentou prender membros da quadrilha, mas um deles, conhecido como Pardal, é considerado foragido.

Os promotores descobriram que as extorsões eram realizadas por meio de ligações para comerciantes e empresários, evitando deixar registros por mensagens. Os milicianos utilizavam um aplicativo chamado Wickr Me, que apaga automaticamente as mensagens. No entanto, mesmo com essa estratégia de segurança, algumas capturas de tela e imagens foram encontradas na nuvem de um dos membros da organização.

As investigações revelaram que Jhonatas Rodrigues Medeiros, apelidado de Pardal, era responsável por coordenar as extorsões. Ele utilizava o Wickr Me para se comunicar com outros membros, mas as autoridades conseguiram acessar algumas informações através de imagens salvas na nuvem pessoal de Pardal.

A milícia de Zinho, como era conhecida, tinha um núcleo de extorsão que intimidava comerciantes e empresários para obter propina. Os valores arrecadados e a violência utilizada eram de conhecimento do “CEO das cobranças”, Pardal. As investigações ainda estão em andamento, mas as estratégias dos milicianos não foram completamente eficazes para evitar a ação da justiça.

Um líder de uma comunidade em Santa Cruz, identificado como o “porta voz” ou “braço direito” de um chefe de uma organização criminosa, está sendo investigado. Os investigadores descobriram que o líder evita meios de comunicação rastreáveis, como WhatsApp, para passar ordens. Ele também utiliza o telefone de seu “braço direito” para emitir ordens com sua voz. A milícia utiliza roupas das forças de segurança do Estado para se camuflar. Além disso, eles tentam codificar as mensagens trocadas entre os membros da quadrilha, usando codinomes para armas de fogo e tentando enganar as forças de segurança.

Em uma das mensagens interceptadas, um membro da organização avisa sobre a chegada das armas de fogo, utilizando o codinome “brinquedos”. Outro membro alerta o líder sobre operações das forças de segurança na região nos próximos dias. Em outra troca de mensagens, é informado sobre a presença de viaturas da polícia em uma área dominada por eles.






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