Notícias | Pará registra aumento nas exportações de minérios e soja em 2023, enquanto madeira e setor bovino apresentam declínio.

| Pará registra aumento nas exportações de minérios e soja em 2023, enquanto madeira e setor bovino apresentam declínio. |

Pará registra aumento nas exportações de minérios e soja em 2023, enquanto madeira e setor bovino apresentam declínio.


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Pará registra aumento nas exportações de minérios e soja em 2023, enquanto madeira e setor bovino apresentam declínio.

No ano de 2023, o estado do Pará se destacou como o maior exportador da região Norte e o segundo maior da Amazônia Legal, com um total de 179 milhões de toneladas de produtos exportados. No ranking nacional, ficou em terceiro lugar em saldo, atrás apenas do Mato Grosso e Minas Gerais, com um valor de US$ 20,345 bilhões. Nas importações, o estado ocupou a 17ª posição, com um valor de US$ 1,912 bilhões, representando uma queda de 30,19%.

No setor mineral, o Pará manteve uma participação de 84% nas exportações, com destaque para o minério de ferro, que exportou mais de US$ 12,9 bilhões, principalmente para a China, e o cobre, que exportou mais de US$ 2,452 bilhões, com a Alemanha como principal comprador. Outros produtos que apresentaram crescimento nas exportações foram a soja, o palmito e as sementes de gergelim.

O presidente da FIEPA, Alex Carvalho, ressaltou que, apesar dos números positivos, o estado ainda depende muito da exportação de commodities e poderia potencializar seus resultados investindo em verticalização da produção, infraestrutura, pesquisa, inovação e qualificação de mão de obra. Ele destaca a necessidade de melhorias na infraestrutura e políticas públicas que tornem o estado mais atraente para a implantação de indústrias e a transformação das riquezas naturais em produtos com maior valor agregado.

Os principais destinos das exportações do Pará foram a Ásia, União Europeia, América do Norte e Oriente Médio, com um volume de negócios que ultrapassou os US$ 20 bilhões. Entre os países que mais importaram do estado, destacam-se a China, a Alemanha, os Estados Unidos e Omã. No cenário nacional, as cidades paraenses que mais exportaram foram Parauapebas e Marabá, impulsionadas pelo setor mineral.

No consolidado do ano, a madeira foi o produto que apresentou a maior queda, com 39,39% de redução nas exportações, totalizando US$ 212,858 bilhões.

No setor de exportações, alguns produtos brasileiros apresentaram quedas significativas no período analisado. A exportação de carne bovina teve uma queda de 22,09%, totalizando um valor exportado de US$ 505.792.914 milhões. Os sucos de frutas também tiveram uma queda de 1,14%, sendo exportados US$ 73.287.463 milhões. Já a exportação de peixes teve uma queda de 11,49%, totalizando US$ 69.286.633 milhões.

O presidente do Sindicato da Carne e Derivados do Estado do Pará (Sindicarne), Daniel Freire, atribui essa queda ao preço da arroba do boi, que está em baixa, e às variações normais que a carne enfrenta no mercado internacional. Segundo ele, a queda nas exportações também pode ser relacionada ao embargo da carne brasileira imposto pela China no primeiro trimestre do ano.

O presidente ressalta a importância de buscar mercados mais atrativos e assinar protocolos sanitários para liberar as exportações de carne do estado, a fim de evitar grandes oscilações no setor e protegê-lo de fatores externos que influenciam o preço e a demanda. Dessa forma, a diversificação de mercados se torna fundamental para manter a estabilidade e o crescimento das exportações brasileiras.






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