Paula Abdul, ex-jurada do programa ‘American Idol’, alega agressão sexual cometida por produtor executivo.
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Paula Abdul, ex-jurada do programa ‘American Idol’, alega agressão sexual cometida por produtor executivo.
Recentemente, Paula Abdul, ex-jurada do famoso programa “American Idol”, tomou a decisão de processar Nigel Lythgoe, ex-produtor executivo do programa, por agressão sexual. Segundo os documentos legais, os incidentes teriam ocorrido no início dos anos 2000, quando Abdul ainda era jurada no reality show.
Os relatórios mostram que Lythgoe teria tido contatos físicos indesejados com Abdul em um elevador, depois de um dia de audições do programa. Posteriormente, quando Abdul foi jurada em outra competição produzida por Lythgoe, intitulada “So You Think You Can Dance”, ele supostamente a agrediu sexualmente.
Através de um comunicado, o advogado de Paula Abdul elogiou sua coragem e determinação em trazer à tona essa situação, mencionando que ela deseja garantir que a justiça seja feita não apenas para si mesma, mas também para outras vítimas que vivenciaram experiências similares.
Em resposta às acusações, Lythgoe se pronunciou, afirmando estar chocado e triste com as alegações feitas por Abdul, a qual ele considera uma “amiga querida”. Ele expressou incompreensão sobre o motivo de ela ter escolhido processá-lo, sabendo que as acusações não seriam verdadeiras. Lythgoe enfatizou que lutará contra as alegações com todas as suas forças.
Ao longo dos anos, Abdul manteve silêncio sobre as supostas agressões devido ao medo de retaliação de um produtor tão renomado no mundo dos programas competitivos de televisão. A cantora afirma que o primeiro incidente ocorreu durante a gravação dos testes para uma das primeiras temporadas de “American Idol”, em um hotel, onde Lythgoe teria apalpado Abdul no elevador, tentando beijá-la à força.
Paula Abdul foi jurada nas primeiras oito temporadas do programa “American Idol”, saindo em 2009. Em 2015, ela se juntou a Lythgoe novamente como jurada na competição de dança “So You Think You Can Dance”. No entanto, ela não trabalhou com o produtor desde então.
A decisão de entrar com o processo veio após mudanças na legislação da Califórnia, que agora permitem que vítimas de abuso sexual processem seus agressores mesmo após o prazo de prescrição.
