Pets imitam comportamento humano e auxiliam em crises de distúrbios mentais: o papel do suporte animal
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Pets imitam comportamento humano e auxiliam em crises de distúrbios mentais: o papel do suporte animal
Uma pesquisadora especializada em estudos de cultura contemporânea revelou que animais domésticos frequentemente imitam o comportamento humano. Segundo ela, cães e gatos podem aprender as normas de convivência de seus lares e reproduzir ações dos tutores. Esses animais demonstram inteligência e personalidade, contrastando com a ideia de serem apenas máquinas programadas.
Dois casos foram destacados para exemplificar essa interação próxima entre humanos e animais. Uma DJ compartilhou como seu cachorro a ajudou durante uma crise de ansiedade, demonstrando sensibilidade e preocupação. No caso de um fotógrafo, seus gatos de estimação o auxiliaram em momentos de ansiedade, proporcionando-lhe conforto e apoio emocional.
A pesquisadora menciona que animais domésticos muitas vezes adaptam seus hábitos aos dos donos, revelando uma relação de sintonia e compreensão. Ela também aborda a existência de preconceitos e mitos ligados aos animais, ressaltando que comportamentos de animais como gatos podem ser mal interpretados devido a superstições enraizadas.
Existe uma percepção generalizada de que cachorros são mais afetuosos e amigáveis em comparação aos gatos, que são frequentemente vistos como mais reservados. No entanto, a pesquisadora enfatiza que cada animal possui sua própria personalidade, e nem sempre os estereótipos correspondem à realidade. Apesar das diferenças de comunicação, tanto cães quanto gatos são capazes de entender as emoções e necessidades de seus tutores, demonstrando sensibilidade e empatia.
De acordo com uma pesquisa recente, os animais de estimação têm a capacidade de se assemelhar aos seus tutores, refletindo traços de personalidade e comportamentos semelhantes. Por exemplo, cães e gatos podem desenvolver características que lembram os membros da família com quem convivem.
Os especialistas sugerem que a interação e a forma como os animais são criados são aspectos-chave que influenciam o desenvolvimento de suas personalidades. Tutores amorosos tendem a ter animais de estimação mais carinhosos e dependentes, enquanto tutores com comportamentos agressivos podem contribuir para a ansiedade nos animais. Além disso, a raça do animal também desempenha um papel importante na definição de sua personalidade, considerando que cada raça foi criada com características específicas.
Um veterinário comportamentalista destacou que animais criados em ambientes domésticos tendem a desenvolver habilidades sociais baseadas na interação com os tutores, enquanto animais de rua, com experiências e fontes de aprendizado distintas, podem expressar comportamentos mais agressivos devido às condições de sobrevivência.
Os relatos de tutores de animais, como cães e gatos, refletem a ideia de que os pets podem refletir aspectos da personalidade de seus cuidadores. Cada animal demonstra um comportamento único, mas é comum observar semelhanças entre os animais de estimação e seus tutores em termos de temperamento e preferências.
Os cães, devido ao alto grau de domesticação, costumam se aproximar mais dos humanos em comparação com os gatos, que podem adotar comportamentos mais selvagens em ambientes silenciosos ou agitados.
Segundo especialistas, a criação e o nível de afeto do tutor têm grande influência nas capacidades de socialização e no comportamento dos animais. Os cães, por estarem mais domesticados, tendem a se manter próximos dos seres humanos. Já os gatos, podem manifestar um comportamento mais selvagem, voltando a um estado feral e demonstrando hostilidade em relação à aproximação humana.
Essa diferença de comportamento entre cães e gatos destaca a importância da interação e do afeto dos tutores na formação e no convívio com os animais de estimação.