Notícias | “Pilotos de companhia aérea japonesa não foram conscientes do incêndio a bordo do avião após a colisão”

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“Pilotos de companhia aérea japonesa não foram conscientes do incêndio a bordo do avião após a colisão”


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“Pilotos de companhia aérea japonesa não foram conscientes do incêndio a bordo do avião após a colisão”

No aeroporto de Haneda, em Tóquio, ocorreu uma colisão entre um avião de passageiros e uma aeronave da Guarda Costeira do Japão na noite de terça-feira (3). Infelizmente, os seis ocupantes da aeronave da Guarda Costeira não sobreviveram. Após o pouso, o avião de passageiros foi tomado por uma bola de fogo, que se espalhou rapidamente.

De acordo com a TV pública NHK, os pilotos do voo da companhia Japan Airlines (JAL) não estavam cientes do incêndio até serem informados pela tripulação. O chefe dos comissários de bordo relatou o fogo à cabine de comando e solicitou permissão para abrir as saídas de emergência, mas a comunicação interna não estava funcionando adequadamente.

No momento do pouso, a aeronave começou a se encher de fumaça, causando pânico entre os passageiros. Bebês choravam e pessoas imploravam para que as portas fossem abertas. A JAL informou que havia uma saída adicional na parte traseira esquerda, que estava a salvo do fogo, porém, os pilotos não podiam autorizar seu uso devido à falha na comunicação interna.

O comissário de bordo considerou urgente desembarcar os passageiros pela porta traseira e, seguindo o treinamento, a abriu sem permissão. A evacuação demorou cerca de 18 minutos, sendo o piloto o último a deixar a aeronave. Pouco tempo após a evacuação, o avião foi completamente consumido pelo fogo, exigindo oito horas de trabalho dos bombeiros para controlar as chamas.

Uma passageira relatou que temeu pela sua vida e chegou a enviar mensagens para sua família e amigos informando que o avião estava pegando fogo. Outro especialista do setor aéreo destacou que os passageiros pareceram seguir as instruções à risca durante a evacuação.

As autoridades responsáveis pela investigação do acidente são do Japão, França, Reino Unido e Canadá. Os destroços carbonizados das duas aeronaves ficaram em uma das pistas do Aeroporto de Haneda enquanto os investigadores analisam o ocorrido. Transcrições das comunicações dos controladores de tráfego aéreo indicam que a torre de controle havia autorizado o pouso do voo da JAL, mas que a aeronave da Guarda Costeira não seguiu as instruções para se dirigir a outra parte da pista.






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