“Pipoqueiro da Tijuca revela: Amor é o ingrediente secreto da minha receita no Dia da Pipoca”
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“Pipoqueiro da Tijuca revela: Amor é o ingrediente secreto da minha receita no Dia da Pipoca”
Na Tijuca, região norte do Rio de Janeiro, um pipoqueiro tem transformado a paisagem e a vida de quem passa por ali. A energia contagiante, a música alta e a alegria desse vendedor de pipoca se destacam nos fins de semana, trazendo sorrisos para muitos rostos. Um porteiro, Ailton Arruda, de 55 anos, que tem mais de duas décadas de experiência nessa dupla função, trabalhando como pipoqueiro nos dias de folga. Originário de Bangu, zona oeste da cidade, decidiu adotar a fantasia inspirado por outro pipoqueiro de seu antigo bairro.
Nesta segunda-feira, 11 de março, Dia da Pipoca, é hora de conhecer a história de Ailton. Com a pipoca como fonte de renda complementar, conseguiu proporcionar que suas quatro filhas tivessem acesso à educação, com duas delas completando o ensino superior. Embora tímido, o pipoqueiro já recebeu propostas para ingressar no mundo circense, mas sua paixão está nas ruas da Tijuca, espalhando alegria e conquistando corações, especialmente das crianças.
Em um episódio marcante, Ailton relembra de uma experiência que o fez repensar sua trajetória. Ao brincar com uma criança que não reagia, percebeu que era cega. O momento de empatia e o gesto simples de oferecer uma pipoca a fizeram refletir sobre a importância de sua missão. Mesmo diante de desafios, como uma brincadeira constrangedora, Ailton segue firme em sua paixão, mostrando que seu trabalho vai além da venda de pipocas.
Apesar de ser um grande torcedor do Fluminense, o pipoqueiro está sempre aberto a se fantasiar de outros times ou personagens, como forma de celebrar eventos e alegrar ainda mais seus clientes. Sua dedicação e amor pelo que faz são evidentes em cada detalhe, desde a escolha das músicas até as fantasias escolhidas. Ailton Arruda é mais do que um simples pipoqueiro, é alguém que faz a diferença na comunidade em que atua, levando alegria e esperança por onde passa.
Um homem com uma grande coleção de fantasias chama a atenção ao se vestir de diversos personagens, desde cantoras brasileiras a heróis e personalidades famosas. Inclusive, foi trabalhando como vendedor de pipocas fantasiado que ele conquistou sua esposa, contando que a persistência e o respeito foram fundamentais nesse processo.
Além de homenagear artistas e profissões, esse homem também dedica-se a distribuir alegria pelo local onde atua, seja com suas fantasias ou com a pipoca que vende. Mesmo sob desafios como o cansaço de puxar o carrinho, ele sonha em ter sua carrocinha motorizada para facilitar o trajeto.
Para ele, o verdadeiro lucro não está apenas no financeiro, mas sim na alegria e no amor que recebe das pessoas. Relata que, mesmo nos dias sem muitas vendas, o mais importante é a troca de sorrisos e abraços com os clientes.
Com o apoio da comunidade e reconhecimento das crianças, ele se sente valorizado e motivado a prosseguir, prometendo continuar levando diversão e felicidade para todos. Sua história mostra que, para ele, a venda de pipoca vai muito além do comércio, é um ato de amor e gratidão.
