Políciais do Ceará movem ação contra rapper Matuê por representação ofensiva durante apresentação.
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Políciais do Ceará movem ação contra rapper Matuê por representação ofensiva durante apresentação.
Um processo por danos morais foi movido pela Associação dos Profissionais da Segurança (APS) contra o rapper Matuê. O motivo foi um vídeo exibido durante um festival organizado pelo artista no Marina Park, em Fortaleza, no qual policiais foram retratados de forma pejorativa. A APS busca uma indenização de R$ 150 mil referente ao ocorrido. Segundo a associação, a ação aconteceu em 19 de abril. O rapper Matuê ainda não se pronunciou sobre o assunto após contato feito pela equipe da APS.
A APS lamentou a atitude considerada inaceitável e profundamente desrespeitosa com os profissionais da segurança pública, que se dedicam à proteção da sociedade cearense. A associação ressaltou a importância de reconhecer e respeitar o trabalho árduo dos policiais, criticando a associação dos mesmos a animais de forma ofensiva e irresponsável. Segundo a entidade, esse tipo de comportamento alimenta discursos de ódio e desvalorização das forças de segurança pública.
Por outro lado, a Associação dos Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará optou por não ingressar com processo contra Matuê, acreditando tratar-se de uma estratégia de marketing. O advogado e consultor da associação, Werner Feitosa, declarou que artistas que incitam a violência contra a polícia e denigrem a imagem da instituição são considerados irrelevantes pela associação, que não deseja dar mais repercussão às atitudes polêmicas.
