Notícias | Preocupação generalizada no Equador enquanto professor brasileiro em Quito relata clima de medo no país.

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Preocupação generalizada no Equador enquanto professor brasileiro em Quito relata clima de medo no país.


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Preocupação generalizada no Equador enquanto professor brasileiro em Quito relata clima de medo no país.

O Equador está enfrentando uma crise de segurança, com motins em prisões, fuga de criminosos, ataques a delegacias e sequestro de policiais. Recentemente, homens armados invadiram um canal de televisão enquanto jornalistas transmitiam ao vivo. O presidente do país declarou um estado de exceção e determinou que as Forças Armadas executem operações para neutralizar grupos criminosos.

A situação mais grave parece estar em Guayaquil, considerada a cidade mais problemática em termos de segurança no Equador. Embora algumas pessoas, como um professor brasileiro, digam não sentir insegurança, muitos acreditam que medidas sérias de segurança pública são necessárias para melhorar a sensação de segurança.

A fuga de Adolfo Macías, chefe de uma quadrilha criminosa conhecida como Los Choneros, do presídio desencadeou a crise de segurança. O presidente declarou estado de exceção em todo o país, incluindo nas prisões, e implementou um toque de recolher durante a noite.

O presidente também ordenou às Forças Armadas que neutralizassem cerca de 20 grupos criminosos, classificados como organizações terroristas e atores não estatais beligerantes. Recentemente, homens armados e encapuzados invadiram um canal de televisão durante uma transmissão ao vivo, resultando na prisão de 13 pessoas.

Além disso, houve sequestro de policiais, explosões direcionadas a um posto policial e incêndio de veículos em diferentes partes do país. A situação tem levado autoridades locais a pedirem a militarização de instalações estratégicas.

Essa crise de segurança é a primeira que o atual governo equatoriano enfrenta desde que assumiu o poder, com a promessa de combater rigorosamente as quadrilhas do narcotráfico, associadas a cartéis colombianos e mexicanos.

Uma reunião do Conselho de Segurança na cidade de Quito, no Equador, atribuiu os recentes ataques nas prisões como uma represália às ações do governo para retomar o controle oficial dos presídios. O Conselho advertiu que não negociará com os responsáveis por esses atos classificados como terroristas.

O presidente equatoriano anunciou a construção de dois presídios de segurança máxima nas províncias de Pastaza e Santa Elena. Essas novas instalações serão baseadas no modelo implantado pelo presidente de El Salvador, Nayib Bukele, para combater as gangues no país.

Situado entre a Colômbia e o Peru, dois dos maiores produtores de cocaína do mundo, o Equador se vê cada vez mais envolvido na guerra do tráfico. O país fechou o ano de 2023 com um número alarmante de mais de 7.800 homicídios e a apreensão de 220 toneladas de drogas, estabelecendo recordes para uma nação com uma população de 17 milhões de habitantes.






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