Notícias | Primeira aposentada cadeirante do Brasil testa o exoesqueleto, a nova tecnologia que chegou ao país.

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Primeira aposentada cadeirante do Brasil testa o exoesqueleto, a nova tecnologia que chegou ao país.


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Primeira aposentada cadeirante do Brasil testa o exoesqueleto, a nova tecnologia que chegou ao país.

Pacientes com problemas de mobilidade têm agora uma nova alternativa na cidade de São Paulo. Uma pesquisa está sendo realizada na Rede Lucy Montoro para testar o uso de exoesqueletos em 30 pacientes, incluindo Cleuza Rodrigues, que foi escolhida para ser a primeira a experimentar esse equipamento.

Cleuza, que se tornou cadeirante devido a uma doença há 16 anos, enfrentava dificuldades em realizar tarefas cotidianas, como lavar louça, cozinhar e cuidar das plantas. Sua casa não era adaptada, o que tornava sua vida ainda mais desafiadora. A limitação de mobilidade ocorreu após uma internação em razão de um crise de lúpus, uma doença autoimune inflamatória.

A condição de Cleuza a deixou em coma por cinco dias. Quando ela finalmente acordou, percebeu que havia perdido sua visão, fala e movimentos, tornando-se tetraplégica. Embora tenha recuperado sua visão e fala, seus movimentos permaneceram comprometidos.

Há cinco meses, Cleuza viu uma reportagem no programa “Fantástico” sobre exoesqueletos em Nova York, nos Estados Unidos. Essa reportagem alimentou o seu sonho de voltar a andar e mudou sua perspectiva. Ela descreveu a sensação de utilizar o exoesqueleto como se estivesse “calçando um salto ou uma bolsa”. Cleuza ficou emocionada ao saber que a tecnologia estava trazendo esperança para pessoas como ela.

Atualmente, já estão disponíveis no Brasil modelos de exoesqueletos provenientes da França e da Coreia. Dois modelos chineses também serão introduzidos em breve. O médico André Sugawara está envolvido nesse estudo e ressalta que embora o exoesqueleto não seja uma cura definitiva, representa um avanço tecnológico significativo.

Essa conquista é especialmente gratificante para André, que começou sua carreira como fisiatra com a convicção de que um dia a tecnologia possibilitaria esse tipo de avanço. Ele nunca imaginou que isso aconteceria em sua geração.

Confira mais informações sobre o tema nos podcasts do programa “Fantástico”.






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