Projeto contemplado pela Lei Paulo Gustavo promove exposição na Escola de Arte, ultrapassando os limites da floresta.
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Projeto contemplado pela Lei Paulo Gustavo promove exposição na Escola de Arte, ultrapassando os limites da floresta.
Na cidade de Santarém, localizada no oeste do Pará, os estudantes da Escola de Arte Emir Bemerguy lançaram uma exposição inovadora chamada “Além da Floresta” nesta quarta-feira. Nessa exposição, estão sendo apresentadas tanto obras de arte físicas como virtuais, permitindo que pessoas ao redor do mundo apreciem a arte regional por meio da internet.
Tudo começou com a aluna Ana Thaís Costa, que criou um projeto selecionado através de um edital da Lei Paulo Gustavo. Seu protótipo de plataforma virtual se destacou e agora está concorrendo a um prêmio nacional. Na exposição de hoje, Ana apresentou o trabalho desenvolvido.
A ideia por trás do projeto surgiu da percepção de Ana Thaís sobre a importância de valorizar a arte local e torná-la acessível a um público mais amplo. Combinando suas habilidades em ciência da computação e artes plásticas, ela desenvolveu a plataforma virtual para a exposição.
A exposição “Além da Floresta” apresenta uma abordagem diferente da arte regional, indo além dos temas tradicionais da Amazônia. Os artistas exploraram novas técnicas e reinterpretações dos temas locais, proporcionando aos espectadores uma experiência mais íntima e significativa ao interagir com as obras de arte.
Samuel Faraon, outro artista e idealizador do projeto, vê a exposição virtual como um avanço importante para o cenário artístico da região. Ele acredita que essa exposição pode levar a arte de Santarém para além das fronteiras geográficas, permitindo que pessoas ao redor do mundo apreciem o trabalho dos artistas locais.
A professora de artes Jaqueline Oliveira Betzel acredita que a exposição “Além da Floresta” é apenas o começo. Os próximos passos do projeto envolvem a melhoria da plataforma virtual e a realização de mais exposições que integrem o mundo físico com o virtual. Para ela, esse projeto é inovador, pois não só valoriza a arte local, mas também abre novas possibilidades para a promoção da arte e cultura da Amazônia.
