Notícias | Proteja-se no Carnaval: Dicas de prevenção e locais para fazer teste de ISTs no Recife e em Olinda

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Proteja-se no Carnaval: Dicas de prevenção e locais para fazer teste de ISTs no Recife e em Olinda


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Proteja-se no Carnaval: Dicas de prevenção e locais para fazer teste de ISTs no Recife e em Olinda

O carnaval é um período em que as pessoas consomem mais álcool e outras substâncias, aumentando as chances de terem relações sexuais desprotegidas. Além do risco de gravidez indesejada, também é possível contrair diversas Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como HIV, sífilis, gonorreia e hepatites.

A camisinha é a forma mais eficaz de se proteger, mas se você não a utilizou, existem medidas para reduzir os riscos de infecção após o sexo, seja ele oral, vaginal ou anal. É o que chamamos de profilaxia pós-exposição (PeP), que pode ser obtida na rede pública de saúde. A prevenção combinada é a melhor opção, mas há alternativas quando ela falha.

Se você teve uma relação desprotegida e a outra pessoa tem HIV, é possível começar um tratamento até 72 horas após a exposição, que dura 30 dias e ajuda a prevenir a infecção. Também existe a profilaxia para uretrites, que pode ser feita com um novo modelo de tratamento utilizando um antibiótico. Essas medidas não garantem proteção total, mas minimizam os riscos. O ideal é sempre utilizar métodos de barreira, como a camisinha, para prevenir as ISTs.

No Recife e em Olinda, durante o carnaval, é possível fazer testes para ISTs em alguns pontos específicos. Além disso, para iniciar a profilaxia pós-exposição (PeP), é possível procurar determinadas clínicas e hospitais.

De acordo com a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), apenas 22,8% das pessoas com mais de 18 anos usaram preservativo em todas as relações sexuais, enquanto 17,1% usaram às vezes e 59% não usaram. Aproximadamente 1 milhão de pessoas afirmou ter recebido um diagnóstico médico de IST, o que corresponde a 0,6% da população com 18 anos ou mais.

O infectologista Filipe Prohaska afirma que a procura por tratamento e testagem de ISTs aumenta após grandes festas, principalmente durante o carnaval. Os sintomas das ISTs são variados, incluindo úlceras genitais, lesões dolorosas, secreções anormais e ardor ao urinar. Algumas ISTs são assintomáticas no início, como a hepatite B e C, e podem apresentar sintomas posteriormente.

A sífilis, por exemplo, teve 158 mil notificações da doença em 2018.

Uma das lesões mais conhecidas causadas por Infecções Sexualmente Transmissíveis é a não dolorosa lesão conhecida como Ministério da Saúde. Essa lesão costuma aparecer de duas a três semanas após a exposição. Além disso, a gonorreia é outra doença comum transmitida através do sexo, caracterizada por uma secreção que causa ardor ao urinar. Ela pode causar doença inflamatória pélvica nas mulheres, uretrite nos homens e sintomas sistêmicos.

O médico Filipe Prohaska ressalta que as Infecções Sexualmente Transmissíveis também podem ser transmitidas pelo sexo oral, apesar de ser um assunto pouco divulgado. De acordo com ele, essa é uma das formas mais comuns de transmissão de ISTs. É importante destacar que muitas pessoas minimizam o risco de contágio pelo sexo oral, mas é preciso ter em mente que há uma grande exposição da mucosa oral à região genital, o que pode gerar a transmissão de doenças como HIV, sífilis, gonorreia, entre outras doenças sexualmente transmissíveis.

É válido lembrar que a divulgação de informações sobre as ISTs é essencial para a conscientização da população e a prevenção dessas doenças. Portanto, é importante buscar conhecimento sobre os riscos envolvidos nas práticas sexuais e adotar medidas de proteção adequadas, como o uso de preservativos e a realização regular de exames de saúde.






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