Sapateira e crocheteiro desafiam estereótipos com suas escolhas profissionais: ‘não há limites para nossas habilidades’
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Sapateira e crocheteiro desafiam estereótipos com suas escolhas profissionais: ‘não há limites para nossas habilidades’
Na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, encontramos uma história inspiradora de dois profissionais que desafiam estereótipos de gênero. Sônia Maria da Silva Vasconcelos é sapateira há 23 anos, enquanto Almir Nostre era um artesão de treinamento comportamental. Durante a pandemia, Almir decidiu ajudar sua esposa na produção de bolsas, aprendendo a fazer crochê. O resultado foi surpreendente e ambos compartilharam seu trabalho nas redes sociais.
Apesar das expectativas iniciais de piadas e críticas, as reações foram extremamente positivas. Amigos, mulheres, senhoras e até mesmo desconhecidos encheram Almir de elogios, encorajando-o a continuar nesse novo caminho. Nos últimos três anos, ele e sua esposa já produziram mais de 250 bolsas, com Almir responsável pelo crochê e sua esposa pela finalização dos produtos.
Assim como Almir, Sônia também atua em uma profissão tradicionalmente dominada pelo sexo oposto. Ela mencionou que a maioria dos frequentadores de sua sapataria são mulheres. Sônia demonstra orgulho pela profissão que escolheu, apesar de ingressar nela por influência e desejo de seu falecido marido. A experiência e conhecimento compartilhado por seu tio sapateiro também contribuíram para sua formação.
Esses dois exemplos demonstram que as habilidades profissionais não têm gênero. Homens e mulheres são capazes e aptos para aprender e desenvolver qualquer profissão que desejem. O importante é ter determinação, vontade e amor pelo que se faz.
