Seca, altas temperaturas e poluição podem ter resultado na morte de peixes no Rio Piracicaba, aponta Cetesb
Compartilhe:
Seca, altas temperaturas e poluição podem ter resultado na morte de peixes no Rio Piracicaba, aponta Cetesb
No último dia 2, o Rio Piracicaba amanheceu coberto de peixes mortos, causando preocupação entre moradores, turistas e pescadores. A Cetesb realizou uma vistoria e não encontrou nenhum lançamento irregular de efluentes que pudesse explicar a situação.
Uma possível explicação para a morte dos peixes é a baixa vazão do rio, o calor e a concentração de poluentes na água, que podem ter causado uma floração de algas. Isso reduziu o nível de oxigênio dissolvido, essencial para a vida aquática.
O volume de água do Rio Piracicaba estava 80% abaixo da média histórica para o mês de janeiro. Durante a vistoria, foram coletadas amostras e análises serão realizadas para confirmar a presença de algas e avaliar a toxicidade da água.
O monitoramento automático da Cetesb mostrou variações significativas nos níveis de oxigênio, alcançando valores críticos durante a manhã do dia 2. A Companhia continuará investigando o caso e divulgando novos resultados quando disponíveis.
O pH, a condutividade elétrica e a oxigenação da água estavam dentro dos limites considerados adequados. Acredita-se que a quantidade de algas que deixaram a água verde possa ter se originado em uma região acima de Piracicaba.
