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“Será que é aceitável sair com Chiquinho Brazão?”


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“Será que é aceitável sair com Chiquinho Brazão?”

Recentemente, um comportamento contraditório dos seguidores do lema “bandido bom é bandido morto” chamou atenção. Inicialmente defensores dos direitos humanos para presos, agora defendem que ninguém deve ser julgado previamente, respeitando as leis vigentes. Esse lema reflete a falta de valorização do devido processo legal, sugerindo que policiais devem decidir quem vive ou morre sem considerar a justiça.

Uma medida legislativa significativa desse grupo foi a proibição das “saidinhas” de presos. Curiosamente, muitos que apoiaram essa decisão defenderam a liberação específica da “saidinha” de um indivíduo com sobrenome Brazão. O novo slogan adotado, “bandido bom é bandido morto, desde que respeitadas as garantias legais e, curiosamente, permitida a saidinha de Brazão”, destaca as contradições presentes nesse pensamento.

Não se observou um questionamento sobre a consistência das provas contra Chiquinho Brazão por parte dos que defendem as garantias legais. Esse episódio deixou um ar de tristeza sobre o Parlamento e o país, independentemente do desfecho. As restrições criadas para dificultar a punição de deputados têm suas origens no passado autoritário, visando evitar episódios que levaram ao fechamento do parlamento.

Abordar as prerrogativas parlamentares de forma séria implica discutir questões essenciais, como o caso de Marielle, cujo direito fundamental à vida foi brutalmente violado. Essa reflexão é crucial para garantir que todos os parlamentares, inclusive os mais vulneráveis, exerçam seus mandatos com integridade e segurança.






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