Shahed-136: Descubra mais sobre o drone ‘kamikaze’ empregado pelo Irã durante o ataque a Israel
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Shahed-136: Descubra mais sobre o drone ‘kamikaze’ empregado pelo Irã durante o ataque a Israel
Recentemente, foi divulgado que o Shahed-136 é um drone-kamikaze não tripulado com formato de asa delta, conhecido por sua baixa assinatura radar e design inovador. Sua capacidade de voo em baixa altitude dificulta sua detecção por radares de sistemas de defesa aérea. Fabricado pela Shahed Aviation Industries, do Irã, e pela Corporação de Indústrias de Fabricação de Aeronaves iraniana, o drone pode carregar até 40 quilos de ogivas e tem características únicas de portabilidade e capacidade de ataque.
O Shahed-136 possui um alcance de 1.000 a 1.500 km, atingindo uma velocidade máxima de 185 km/h. Com peso de 200 quilos e dimensões de 3,5 metros de comprimento e 2,5 metros de largura, o drone começou a ser fabricado em 2021. Uma vez lançado, segue um caminho pré-programado com curvas e desvios para evitar defesas aéreas. O Irã vendeu esses drones para a Rússia, que os utilizou em ataques durante o conflito na Ucrânia.
No cenário recente, o Irã enviou drones e mísseis para atacar Israel como retaliação a incidentes anteriores. Os militares israelenses relataram a presença de mais de 20 drones nos céus, indicando que o ataque demoraria horas para alcançar o território israelense. As forças de defesa de Israel estão preparadas para responder ao ataque, com drones sendo derrubados antes de chegar ao espaço aéreo israelense durante sobrevoos pela Síria e Jordânia.
De acordo com relatos, os drones têm previsão de alcançar Israel em determinado horário, com sirenes de alerta e prontidão das forças israelenses. O Irã justificou o ataque como uma resposta a um incidente que resultou em mortes em sua embaixada na Síria. Ações como o envio de drones marcam a escalada de tensões entre os países e a região, exigindo medidas cautelosas por parte das autoridades envolvidas.
Recentemente, um comandante sênior das Guardas Revolucionárias do Irã foi morto em um ataque na Síria. O ministro das Relações Exteriores do Irã alertou os Estados Unidos sobre a retaliação. A Casa Branca informou que o ataque iraniano acontecerá ao longo de várias horas, depois que drones foram avistados.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou estar preparado para um possível ataque direto do Irã. Ele afirmou que os sistemas de defesa de Israel estão prontos para qualquer cenário.
Houve relatos de que a Jordânia decretou estado de emergência para interceptar drones que pudessem atacar Israel, passando pelo espaço aéreo jordaniano. Israel tem se preparado há dias para um ataque iminente, monitorando de perto possíveis planos do Irã ou de seus aliados.
Forças israelenses estão em alerta máximo, com dezenas de aviões prontos para responder a qualquer ameaça. Medidas preventivas, incluindo restrições de reuniões públicas, foram impostas em todo o país.
Em um acontecimento relacionado, um navio de carga português foi abordado e levado para águas do Irã pela Guarda Revolucionária, alegando conexão com Israel. Autoridades israelenses denunciaram o ato como pirataria e pediram que o Irã seja sancionado.
A crise se intensificou após o Irã acusar Israel de um ataque ao seu consulado na Síria, resultando em mortes. Os EUA também se posicionaram para proteger Israel, enviando navios de guerra para a região.