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Sítios arqueológicos com 2.500 anos de idade são encontrados na região amazônica


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Sítios arqueológicos com 2.500 anos de idade são encontrados na região amazônica

Uma importante descoberta arqueológica no Equador revelou a existência de uma rede de cidades há mais de mil anos. Um mapeamento recente utilizando tecnologia de sensor a laser identificou estradas enterradas e montes de terra que faziam parte dessa rede, escondida nas encostas dos Andes. Esses assentamentos ocuparam o Vale do Upano entre 500 a.C. e 300 a 600 d.C., um período anterior a qualquer outra sociedade complexa na região amazônica.

Os pesquisadores descobriram cinco grandes assentamentos e dez menores, cada um com estruturas residenciais e cerimoniais. Estradas largas e retas conectavam as cidades, que eram cercadas por terraços e campos agrícolas onde eram cultivados alimentos como milho, mandioca e batata doce. Essa descoberta desafia a ideia predominante de que as civilizações amazônicas eram nômades ou viviam em pequenos assentamentos.

O uso da tecnologia Lidar foi fundamental para essa descoberta. Essa tecnologia permite um mapeamento detalhado do terreno, revelando estruturas enterradas e informações valiosas sobre a ocupação humana. Com ela, os pesquisadores puderam identificar não apenas as estradas e assentamentos, mas também estimar uma população de pelo menos 10 mil habitantes, possivelmente chegando a 30 mil, o que evidencia uma sociedade densamente povoada e complexa.

A importância dessas descobertas vai além do Equador. Elas mostram a complexidade do passado na região amazônica, desmistificando a visão de uma área selvagem e pouco habitada. O estudo ressalta ainda o desafio de construir estruturas sem dispor de pedras e destaca a necessidade de um sistema organizado de trabalho para realizar tais empreendimentos.

Em suma, essa descoberta arqueológica no Equador nos revela uma antiga rede de cidades e uma sociedade complexa que existiu há mais de mil anos na região amazônica.

Um estudo recente descobriu uma rede urbana antiga no Vale do Upano, na Amazônia, revelando uma diversidade cultural não antes reconhecida. Arqueólogos estão começando a reconstruir essa rica história das antigas culturas amazônicas, que vai além de uma única forma de vida. Essa descoberta revolucionária está ampliando nosso entendimento da região pré-colombiana da Amazônia.

A arqueóloga Carla Jaimes Betancourt, da Universidade de Bonn, na Alemanha, notou que essa descoberta da rede urbana no Vale do Upano é de extrema importância para a compreensão da diversidade e complexidade das antigas culturas presentes na Amazônia.

Ao longo dos anos, a Amazônia foi habitada por uma variedade incrível de pessoas e assentamentos, contradizendo a antiga visão de que havia apenas uma única forma de vida na região. Os arqueólogos estão agora desvendando mais detalhes sobre essas culturas antigas, aumentando a nossa apreciação da diversidade humana ao longo do tempo na Amazônia.






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