Notícias | Temores de conflito agravado no Oriente Médio aumentam após assassinato do líder do Hamas no Líbano.

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Temores de conflito agravado no Oriente Médio aumentam após assassinato do líder do Hamas no Líbano.


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Temores de conflito agravado no Oriente Médio aumentam após assassinato do líder do Hamas no Líbano.

O vice-líder político do Hamas, conhecido como Arouri, foi morto em um ataque de drone no sul de Beirute. Ele era uma figura-chave nas Brigadas Izzedine al-Qassam, o braço armado do Hamas, e um aliado próximo do líder máximo do grupo, Ismail Haniyeh. Arouri estava no Líbano para atuar como ponto de ligação entre o Hamas e o Hezbollah.

O líder do Hezbollah libanês, Hassan Nasrallah, já havia alertado anteriormente sobre uma “resposta poderosa” caso houvesse algum ataque direcionado ao solo do Líbano. No entanto, a forma dessa resposta pode mudar os rumos da guerra neste momento de intensificação das hostilidades.

Não era segredo que os líderes do Hamas fora de Gaza estavam na mira de Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já havia afirmado: “Israel irá agir contra os líderes do Hamas onde quer que eles estejam”. Além disso, desde 2018, Arouri estava na lista de terroristas dos Estados Unidos, com uma recompensa de U$ 5 milhões por sua cabeça.

Apesar de Israel não confirmar ou negar assassinatos, a crônica de mortes seletivas é recorrente neste longo conflito, que também é marcado por retaliações e vinganças. O país está preparado para possíveis represálias, diante das ameaças do Hamas e de seus aliados na Cisjordânia e em outros lugares.

O Hezbollah e o Hamas podem buscar realizar alguma ação para demonstrar força, mas é provável que o Hezbollah evite grandes ataques a curto prazo, em favor de sua estratégia de longo prazo. O apoio da população ao Hezbollah ao longo da fronteira sul do Líbano é forte, mas o país ainda se recupera de múltiplas crises internas, incluindo a devastadora guerra de 2006 contra Israel.

Israel tem como objetivo destruir o Hamas e, para isso, tem como estratégia atacar a infraestrutura, líderes militares e políticos, além das finanças do grupo. No entanto, quase três meses após o início da guerra, Israel admite que ainda há um longo caminho a percorrer. Muitos questionam se o Hamas pode ser realmente destruído apenas pelo poderio militar, principalmente considerando o alto número de mortes de civis e a terrível situação humanitária em Gaza.

A morte de Arouri no Líbano também pode acarretar preocupações para a Turquia e Qatar, onde líderes do Hamas encontram-se escondidos.

O Hamas moveu suas bases para locais subterrâneos, acreditando que estarão mais seguros lá.

Essa ação também causa preocupações para as famílias israelenses que têm parentes mantidos como reféns pelo Hamas em Gaza.

O assassinato interrompeu as conversas em curso no Cairo sobre a troca de reféns palestinos por prisioneiros israelenses.

O primeiro-ministro Netanyahu continua defendendo que apenas a pressão trará resultados.






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