Traficantes de drogas no Equador realizam atos de vandalismo apesar da presença do Exército nas ruas
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Traficantes de drogas no Equador realizam atos de vandalismo apesar da presença do Exército nas ruas
Durante a tarde, um grupo armado invadiu o canal de TV TC, em Guayaquil, causando pânico entre os funcionários que foram feitos reféns. Os criminosos ameaçaram com armas e colocaram uma bomba no apresentador, pedindo a retirada da polícia das redondezas. Após quase duas horas, a polícia conseguiu prender os invasores e libertar os reféns, sem feridos relatados.
O caos se espalhou por diversas cidades equatorianas, com o fechamento de terminais rodoviários e comércios mais cedo por medo de novos ataques. Na Universidade de Guayaquil, traficantes invadiram salas, levando estudantes e professores a correrem em pânico em busca de abrigo.
Em resposta à crescente violência, o presidente equatoriano declarou um “estado de conflito armado interno” e listou 22 grupos do crime organizado como organizações terroristas. Ordenou às Forças Armadas executar operações militares contra as ações criminosas, com o país sob estado de exceção desde a última segunda-feira.
Com explosões nas ruas de Quito e motins em penitenciárias, a situação tornou-se ainda mais tensa. Já houve fugas de presos perigosos, implicados em atos violentos e conexões internacionais. O presidente deixou claro que não negociará com terroristas e que as forças de segurança atuarão com rigor no controle prisional.
Após a fuga de um criminoso perigoso e a escalada da violência nos presídios, o estado de exceção foi decretado visando restabelecer a segurança no Equador, em meio a uma instabilidade política que agravou a guerra entre facções criminosas no país.
