Três evidências que levaram a polícia a acusar a advogada de envenenar o ex-sogro e a mãe dele.
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Três evidências que levaram a polícia a acusar a advogada de envenenar o ex-sogro e a mãe dele.
A Polícia Civil (PC) divulgou os motivos que a levaram a concluir que a advogada Amanda Partata Mortosa é a responsável pelo envenenamento que resultou na morte do ex-sogro e da mãe dele, em Goiânia. Segundo o delegado do caso, três pontos essenciais foram considerados como provas: ameaças feitas pela advogada ao ex-namorado, a compra do veneno utilizado no crime e a entrega dos alimentos envenenados às vítimas.
O delegado responsável afirmou que não há dúvidas de que Amanda é a autora do duplo homicídio, baseando-se em circunstâncias comprovadas e não apenas em suposições ou indícios. A defesa da advogada, por sua vez, optou por se manifestar apenas nos autos do processo.
De acordo com as investigações, Amanda ameaçava os familiares do ex-namorado desde julho deste ano, utilizando perfis falsos em redes sociais, mensagens e ligações. Além disso, ela também criava contas falsas para ameaçar a si mesma, fingindo ser outra pessoa.
A polícia encontrou prova da compra do veneno realizado por Amanda uma semana antes do crime, através de uma busca realizada em sua casa. Foi descoberta uma nota fiscal e um recibo de entrega do veneno, ambos em nome da advogada. O veneno foi entregue na casa da família de Amanda em Itumbiara e transportado por um motorista de aplicativo até o hotel onde ela estava hospedada em Goiânia, como mostrado em um vídeo divulgado.
O delegado enfatizou que Amanda levou os alimentos envenenados para as vítimas no dia do ocorrido, indo até a casa da família do ex-namorado levando um café da manhã, que incluía pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de pote, onde teria inserido o veneno.
O ex-namorado da advogada declarou que jamais imaginou tamanha brutalidade por parte de Amanda. As investigações continuam em andamento e mais informações estão sendo apuradas sobre o caso.
