Notícias | Um réu é absolvido e outro condenado a 12 anos de prisão no caso da morte de Santiago Andrade

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Um réu é absolvido e outro condenado a 12 anos de prisão no caso da morte de Santiago Andrade


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Um réu é absolvido e outro condenado a 12 anos de prisão no caso da morte de Santiago Andrade

Fábio e Caio foram acusados de homicídio doloso qualificado por emprego de explosivo. Fábio foi absolvido, enquanto Caio foi condenado por lesão corporal seguida de morte. No entanto, Caio poderá responder em liberdade. A defesa dos réus está sendo contatada para obter mais informações.

O julgamento dos acusados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade ocorreu no Tribunal do Júri, com a participação de cinco homens e duas mulheres. Fábio afirmou que era manifestante, chegou na manifestação e encontrou um objeto no chão que entregou para Caio. Ele negou ter visto Caio acender o explosivo e ter qualquer envolvimento com o grupo “black bloc”.

Caio, por sua vez, admitiu sua culpa pela morte de Santiago, mas afirmou que não sabia que o objeto que acendeu era um rojão e não tinha conhecimento do seu poder de fogo. Ele acreditava que a morte do cinegrafista tinha sido causada por bombas jogadas pela Polícia Militar.

O depoimento das testemunhas também foi relevante para o caso. No entanto, mais informações sobre o julgamento não foram divulgadas. O caso ainda está em andamento.

Um julgamento está ocorrendo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro envolvendo a acusação e defesa de dois réus, Caio e Fábio, que foram presos por dispararem um rojão em 2014, resultando na morte do cinegrafista Santiago Andrade durante um protesto. O delegado Maurício Luciano Silva, responsável pela investigação, o fotógrafo Domingos Rodrigues Peixoto, que registrou o momento da tragédia, e o perito Eduardo Fasulo Cataldo estão entre os acusadores. Do outro lado, Marcelo Chalreo e Luiz Rodolfo de Barros Corrêa, membros da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, estão na defesa. Carlos Henrique Omena, colega de trabalho de Caio, foi dispensado de prestar depoimento.

O julgamento tem causado fortes emoções, com a viúva de Santiago, Arlita, expressando sua tristeza e esperança de que esse dia possa trazer um pouco de justiça para a família. Ela descreveu o que aconteceu como uma covardia, afirmando que os responsáveis pretendiam atingir um policial, mas acabaram atingindo Santiago. A filha de Santiago, Vanessa Andrade, também falou sobre a dor da perda e o desejo de que a Justiça seja feita para poder encerrar essa página trágica.

O primeiro a prestar depoimento no julgamento foi o delegado Maurício Luciano, que revelou que durante a busca na casa de Fábio foram encontrados desenhos e símbolos associados aos black blocs e a uma suposta organização criminosa. O delegado também mencionou que o explosivo utilizado no incidente era proibido no Rio de Janeiro e que os acusados tinham conhecimento do seu poder destrutivo. Ele ainda explicou a estratégia dos acusados em retirar a vara do artefato para discreção no transporte. Segundo o delegado, mesmo sem a vara, o rojão ainda tem grande poder de explosão.

O julgamento continua e as acusações e defesas serão ouvidas, buscando esclarecer os fatos e determinar a responsabilidade pelo trágico incidente. A família de Santiago Andrade espera que o resultado seja justo e traga algum conforto diante da perda irreparável.

A explosão do artefato lançado pelos acusados foi analisada pelo perito da Polícia Civil Eduardo Fasulo Cataldo, especialista em explosivos. Segundo o especialista, sem a vara que foi retirada, o artefato se torna aleatório e não pode ser direcionado para um alvo específico. Durante os testes, o artefato assumiu várias direções quando encontrou um anteparo, o que indica que ele pode tomar caminhos imprevisíveis.

Um fotógrafo que testemunhou o momento em que o jornalista Santiago foi atingido afirmou em seu depoimento que os acusados não prestaram socorro. Segundo ele, quando ele começou a fotografar, o acusado já estava correndo para longe do artefato. O fotógrafo percebeu que Santiago tinha sido atingido e foi até ele, enquanto as pessoas ao redor alegavam que a polícia era responsável. No entanto, o fotógrafo sabia que não poderia ter sido a polícia.

Antes da audiência, a família de Santiago fez um agradecimento emocionado à imprensa. Vanessa, filha de Santiago, falou especialmente com os cinegrafistas presentes, agradecendo a todos pelo seu trabalho e pelo respeito que têm pela profissão. A família sente que Santiago também teria sido um colega de trabalho deles, honrando a profissão de jornalista.

Relembre notícias anteriores sobre o caso nos vídeos mais assistidos.






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