Violência crescente no Equador incita o medo e resulta em 13 vítimas fatais
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Violência crescente no Equador incita o medo e resulta em 13 vítimas fatais
Na capital do Equador, Quito, o metrô estava quase vazio e a maioria das lojas estava fechada. O mesmo aconteceu em Guayaquil, onde as ruas estavam vazias e o comércio estava fechado. A situação está tensa no país, com facções do narcotráfico mantendo reféns e ocorrendo rebeliões em presídios. Até mesmo uma emissora de TV foi invadida por traficantes armados.
Um fotógrafo e uma jornalista foram feitos reféns durante um desses incidentes. Eles foram agredidos e ameaçados de morte pelos criminosos. O governo lançou um cartaz de “procura-se” para um dos chefes das facções, que fugiu da prisão durante um motim.
O presidente do Equador declarou que o país está praticamente em um estado de guerra, afirmando que os criminosos são terroristas financiados pelo tráfico de drogas. Ele também anunciou a deportação de 1,5 mil estrangeiros detidos no país, especialmente colombianos, e prometeu implementar medidas de segurança pública.
O governo dos Estados Unidos condenou os recentes ataques e afirmou que está empenhado em apoiar a segurança no Equador. A União Europeia também expressou seu apoio às instituições equatorianas e condenou a violência como um ataque direto à democracia. O Mercosul emitiu uma nota de repúdio aos atos de violência.
Na nota divulgada recentemente, países membros do Consenso de Brasília expressaram forte desaprovação à violência praticada por grupos criminosos transnacionais que ameaçam a segurança interna do Equador. Além disso, manifestaram solidariedade ao povo e às autoridades equatorianas, reafirmando seu total apoio à democracia e ao respeito aos direitos humanos. Os países do Consenso também se comprometeram a unir esforços para combater, de forma coordenada, esse problema que afeta toda a região, dentro dos princípios do direito internacional e das leis internas dos países sul-americanos.
